Taxa de contaminação por covid-19 cai nos presídios do Estado de São Paulo


Assim como em todo o Estado de São Paulo, o número de casos de COVID-19 tem caído significativamente nos presídios. Em agosto do ano passado, havia 2.807 registros da doença, enquanto em julho de 2021, apenas 24 – uma queda de 99,15% em menos de um ano. Entre funcionários do sistema prisional, a redução também foi significativa: em abril deste ano, durante a chamada segunda onda, houve um pico de 615 casos, mas em menos de três meses este número caiu para 60.

Isso foi possível graças a uma série de medidas que vêm sendo tomadas desde o início da pandemia. Cerca de 30 mil profissionais da linha de frente nos presídios foram imunizados entre abril e maio deste ano e 69.116 pessoas presas já foram vacinadas.

A imunização de custodiados avança conforme o Plano Estadual de Imunização (PEI). Como a população privada de liberdade é mais jovem que a população em geral, a expectativa é que a vacinação avance a partir do mês de agosto, considerando a ampliação das faixas etárias elegíveis para a vacinação pelo PEI.

A Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) seguiu as determinações do Centro de Contingência do Coronavírus. Por isso, suspendeu atividades coletivas, intensificou a limpeza de áreas, restringiu acesso às unidades e monitora grupos de risco.

Já foram entregues, desde então, cerca de 9 milhões de máscaras para presos e funcionários, incluindo cerca de 1 milhão e duzentas mil máscaras do tipo N95/PFF2 e similares. Além das máscaras, foram entregues aos presídios quatro milhões de luvas descartáveis, mais de 158 mil litros de álcool gel, 103 mil litros de sabonete líquido, entre outros insumos.

Os cuidados dispensados proporcionaram maior segurança aos servidores, prestadores de serviços, visitantes e custodiados.