Com mais de 67 mil novas vagas, São Paulo é o estado que mais gerou empregos formais em julho

Foto: Luis Blanco/ Governo do Estado de Sp
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São Paulo foi a Unidade da Federação que mais novos postos de trabalho formais gerou em julho. O estado registrou 67.009 mil novos empregos e, com isso, contribuiu como protagonista para que a Região Sudeste se destacasse nacionalmente como a que mais novos postos com carteira assinada registrou no sétimo mês deste ano: quase 100 mil novas vagas (99.530).

Os dados fazem parte do Novo Caged, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, criado como registro permanente de admissões e dispensa de empregados sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

De acordo com o Caged, o Brasil seguiu, em julho, uma curva ascendente no ritmo de geração de empregos formais, com um saldo positivo de 218.902 postos. O país conta hoje com mais de 42,239 milhões de empregos formais, um novo recorde histórico. Ao todo, foram gerados 1,560 milhão de novos empregosno acumulado do ano.

O mês de julho registrou resultado positivo em todos os setores da economia e a geração de empregos se deu nas 27 Unidades da Federação. Em números absolutos, a Região Sudeste foi a que mais gerou empregos, com quase 100 mil novas vagas (99.530). O Nordeste aparece em segundo, com um saldo positivo de 49.215 vagas. Na sequência, estão o Sul, com 28.152, o Centro-Oeste, com 25.179, e a Região Norte, com 16.080 novos postos.

Cinco estados fecharam o mês de julho com mais de dez mil novos postos. A lista liderada por São Paulo tem, na sequência, Minas Gerais (19.060), Paraná (16.090), Rio de Janeiro (13.434), Bahia (13.318) e Ceará (10.108).

O Caged serve como base para a elaboração de estudos, pesquisas, projetos e programas ligados ao mercado de trabalho e, desta forma, subsidia a tomada de decisões para ações governamentais.

Setores da economia

Os dados do Caged reforçam que o desempenho do setor de Serviços segue em crescimento, com mais de 81.873 novos postos formais em julho. Em segundo lugar aparece o setor da Indústria, com mais de 50.503 postos, seguido do Ccomércio (38.574), Construção civil (32.082) e Agropecuária (15.870).

Levando-se em conta os sete meses deste ano, o maior destaque fica por conta do setor da Construção civil, que registrou um crescimento de quase 10% (9,38%) no estoque de empregos formais. Vale ressaltar que todos os demais setores registram saldo positivo neste ano, com os Serviços tendo gerado 874.203 vagas e a Indústria chegando a 266.824 novos postos.

População ocupada

A trajetória de recuperação do mercado de trabalho brasileiro segue em direção ascendente, com a população ocupada tendo chegado a 98,7 milhões de pessoas em junho deste ano. O número representa um avanço de 9,5% na comparação com o mesmo período do ano passado.

Após o ajuste sazonal, o contingente de 101,2 milhões de ocupados em junho de 2022 foi 1,4% maior que o observado em maio, alcançando o assim um novo recorde da série, iniciada em janeiro de 2012. Os dados fazem parte da publicação Indicadores Mensais do Mercado de Trabalho – junho de 2022 do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).