‘Linha Direta’ aborda a morte do menino Henry Borel

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O programa Linha Direta de hoje reconstitui um dos casos mais marcantes dos últimos anos: a morte do menino Henry Borel. Em março de 2021, Henry, de 4 anos, foi morto no apartamento em que vivia com o padrasto, o médico e ex-vereador Jairo Souza Santos Júnior (conhecido como Dr. Jairinho), e com a mãe, Monique Medeiros da Costa e Silva, no Rio de Janeiro. Segundo os laudos, Henry Borel já chegou sem vida à emergência de um hospital particular, levado pela mãe e pelo padrasto, com lesões no crânio, ferimentos internos e diversos hematomas pelo corpo. Os dois são réus no processo que apura a morte do menino.

A defesa de Dr. Jairinho chegou a entrar com uma liminar para impedir a exibição do programa, uma vez que o júri popular ainda não foi marcado. Mas o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, derrubou o pedido alegando “censura prévia”.

No programa, Pedro Bial conversa com Leniel Borel, pai de Henry, que relata sua luta por justiça e pela memória do filho. Segundo o advogado dele, Cristiano Medina, hoje é um dia em que a verdade vem à tona. “Uma verdade dolorosa e triste, que nos faz refletir sobre a crueldade e a injustiça presentes em nosso mundo. Hoje, todos saberão da verdade sobre a cruenta morte de Henry Borel.  Henry, uma criança cheia de vida, com sonhos e um futuro brilhante pela frente. Sua partida prematura deixou um vazio em nossos corações e uma revolta que clama por justiça. Não podemos mais ignorar as injustiças que ocorrem às nossas crianças.  É hora de levantar nossas vozes, de lutar por justiça, para que Jairo e Monique sejam condenados pelos crimes cruéis que praticaram. Nenhuma criança merece sofrer, e é nosso dever garantir um ambiente seguro e amoroso para todas elas e punir os crueis criminosos.  A defesa de Jairo tentou a todo custo impedir que a sociedade conhecesse as minucias dos crimes, mas não conseguiram. A verdade pode ser dolorosa, mas é através dela que encontraremos a justiça”, disse.