Saúde mental bem longe dos manicômios

TV Brasil
Único jornal diário gratuito no metrô

Quem vê Patrícia Ruth pintando calmamente seus quadros nem imagina os horrores que ela já sofreu. Encarcerada em reformatórios e manicômios desde a infância, recebeu castigos físicos, contenções e chegou a passar por eletrochoques. Ao longo de décadas isolada em hospitais psiquiátricos, perdeu os laços familiares e até a identidade. 

Os avanços da luta antimanicomial no país são tema do programa Caminhos da Reportagem, que vai ao ar neste domingo (21), às 22h, na TV Brasil. Ele acompanha pacientes psiquiátricos que passaram por internações de longa duração e retornaram à vida fora dos muros das instituições. 

Foi com o início da luta antimanicomial no Brasil que, aos poucos, trajetórias como a de Patrícia ganharam novos rumos. Ela, que foi uma das pacientes da antiga Colônia Juliano Moreira, último manicômio a ser fechado no Rio de Janeiro, hoje é uma artista plástica reconhecida. “Mudou muita coisa para mim. Coisa que não tinha e nunca esperava ter, minha casa.  Esses trabalhos que faço hoje são o meu ouro porque vendo e faço exposição para fora”, comemora Patrícia.

O movimento da sociedade civil, lançado no fim dos anos 70, critica os métodos tradicionais da psiquiatria e defende os direitos das pessoas em sofrimento psíquico. “A luta contra os manicômios é uma luta pela cidadania, uma luta pelo reconhecimento das pessoas com fragilidade, a superação da ideia de que existem pessoas com menor valor. Então, tudo entra nesse jogo: racismo, LGBTfobia e qualquer forma de discriminação”, afirma Hugo Fagundes, superintendente de Saúde Mental do município do Rio de Janeiro.

Quem vê Patrícia Ruth pintando calmamente seus quadros nem imagina os horrores que ela já sofreu. Encarcerada em reformatórios e manicômios desde a infância, recebeu castigos físicos, contenções e chegou a passar por eletrochoques. Ao longo de décadas isolada em hospitais psiquiátricos, perdeu os laços familiares e até a identidade. 

Os avanços da luta antimanicomial no país são tema do programa Caminhos da Reportagem, que vai ao ar neste domingo (21), às 22h, na TV Brasil. Ele acompanha pacientes psiquiátricos que passaram por internações de longa duração e retornaram à vida fora dos muros das instituições. 

Foi com o início da luta antimanicomial no Brasil que, aos poucos, trajetórias como a de Patrícia ganharam novos rumos. Ela, que foi uma das pacientes da antiga Colônia Juliano Moreira, último manicômio a ser fechado no Rio de Janeiro, hoje é uma artista plástica reconhecida. “Mudou muita coisa para mim. Coisa que não tinha e nunca esperava ter, minha casa.  Esses trabalhos que faço hoje são o meu ouro porque vendo e faço exposição para fora”, comemora Patrícia.

O movimento da sociedade civil, lançado no fim dos anos 70, critica os métodos tradicionais da psiquiatria e defende os direitos das pessoas em sofrimento psíquico. “A luta contra os manicômios é uma luta pela cidadania, uma luta pelo reconhecimento das pessoas com fragilidade, a superação da ideia de que existem pessoas com menor valor. Então, tudo entra nesse jogo: racismo, LGBTfobia e qualquer forma de discriminação”, afirma Hugo Fagundes, superintendente de Saúde Mental do município do Rio de Janeiro.