Cresce vertiginosamente o número de brasileiros vivendo no exterior

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Dados do Ministério das Relações Exteriores do Brasil informam um crescimento de 194 mil novos brasileiros morando fora do país, totalizando 4,59 milhões em 2022. Em 2009 eram 3,18 milhões em terras estrangeiras, o que significa dizer que é maior número desde então.

Hoje o Oriente Médio abriga 1,29% de brasileiros, a Ásia 4,83%, a América do Sul 14,06%, a Europa 32,42%, e a América do Norte lidera a preferência da comunidade brasileira com 45,19% de residentes. Já são 1,8 milhões de brasileiros morando nos Estados Unidos, o equivalente a cidade de Curitiba (PR).   O que contribui para esse cenário de emigração é a procura por segurança, busca de oportunidades mais promissoras de carreira e melhores condições de vida.   Mas, acostumados a financiar imóveis, carros, móveis, etc. (79% costumam parcelar suas compras, segundo pesquisa do SPC – Serviço de Proteção ao Crédito), os brasileiros são surpreendidos com uma taxação diferenciada para novos residentes, um custo geralmente não calculado.   O brasileiro recém-chegado pode gastar o equivalente até “dois carros” na mesma transação de compra de uma automóvel, se comprado a um cidadão americano ou residente já consolidado no país.
Para Rogério Teixeira, CEO de uma empresa especializa em parcelamento de compras para brasileiros, a Parcelow, essa realidade está mudando.

“Já existem meios de comprar aqui nos Estados Unidos e pagar com cartões brasileiros. As transações acontecem em Real e podem ser parceladas, como de costume, com taxas muito abaixo das praticadas para quem ainda não tem score financeiro aqui.” – explica Rogério.  
Para ele “É o brasileiro gerando solução para seu compatriota em um dos momentos mais decisivos de sua vida.”
 
Com essas novas modalidades de gerenciamento das finanças os brasileiros conseguem trabalhar com cartões globais, tanto de débito quanto crédito, ter conta em dólar, e fazer a conversão das moedas a qualquer momento, estratégias para fugir de golpes e facilitar a habituação na nova realidade de residência nos EUA.