Agentes são liberados em rebelião de presos no interior de São Paulo

Único jornal diário gratuito no metrô

Três agentes penitenciários foram mantidos reféns em uma rebelião no Complexo Penitenciário Campinas-Hortolândia, que fica em Campinas na divisa com a cidade de Hortolândia (a 109 km de São Paulo). O primeiro agente foi liberado pela manhã desta terça (12), segundo a SAP (Secretaria de Administração Penitenciária). Por volta das 12h, os outros dois reféns foram liberados, sem ferimentos.

O Sindasp (Sindicato dos Agentes Penitenciários de São Paulo) afirmou que o motivo da rebelião é a superlotação da unidade prisional. O complexo tem capacidade para 855 presos, mas atualmente abriga mais que o dobro (1.897).

A rebelião começou em três pavilhões da penitenciária 2 do complexo por volta das 17h desta segunda-feira (11). Após tomar banho de sol, os presos retornavam às celas quando incendiaram os colchões.

A SAP informou que o GIR (Grupo de Intervenção Rápida) foi acionado para conter o motim, mas não entrou na unidade. A segurança externa foi reforçada e homens da tropa de choque da Polícia Militar também já estão no local, de acordo com o Sindasp.

Na madrugada desta terça-feira (12), ambulâncias entraram na penitenciária por segurança. Familiares de presos foram ao complexo em busca de informações. A SAP diz que o Grupo de Acolhimento da Coordenadoria das Unidades Prisionais da Região Central presta “toda a assistência aos funcionários”.