Conforme as investigações, as empresas prestadoras de serviço nessa área contratavam um escritório de consultoria de fachada, pertencente a um funcionário do banco, que distribuía pagamentos supostamente ilícitos a demais agentes instituição envolvidos.
Para “lavar” os recursos recebidos e justificar sua evolução patrimonial, os investigados estariam celebrando contratos de compra e venda de imóveis.
Os policiais cumprem dez mandados de busca e apreensão em Brasília.
Os investigados, cujos nomes não foram divulgados, são suspeitos de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa. A operação foi batizada de Backbone, em referência à “espinha dorsal” de uma rede de computadores.
OUTRAS INVESTIGAÇÕES
Essa não é a única investigação da PF na qual a Caixa está envolvida.
Além da operação Cui Bono -que investiga propinas no banco e ficou famosa pela mala de dinheiro encontrada no apartamento do ex-ministro Geddel Vieira Lima-, funcionários da Caixa são alvo da operação Conclave, que investiga pessoas ligadas à Caixa, ao Banco Central e ao BTG Pactual por suspeitas de pagamento de propina e lavagem de dinheiro na venda do banco PanAmericano.
(Folhapress)
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