O Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran-SP), em atuação conjunta com a Polícia Militar, registrou mais um recorde no cerco à alcoolemia neste Maio Amarelo. Durante o mês, que tem a programação voltada à defesa da vida no trânsito, foram realizadas 126 operações de combate à direção sob efeito de álcool no estado, com um total de 92.099 condutores parados e convidados a soprar o etilômetro.
Em termos percentuais, o número de veículos abordados aumentou 71,9% – foram 53.583 no Maio Amarelo 2024. Já a quantidade de operações cresceu 85% sobre as 68 realizadas no mesmo mês do ano passado. O destaque, no mapa, ficou com a região oeste do estado, onde se concentraram boa parte das operações: foram 18 na região de Presidente Prudente, onde fica uma das superintendências do Detran-SP. As superintendências de Araçatuba, Fernandópolis, Santos e Ribeirão Preto tiveram oito operações cada uma, assim como na capital.
Este é o segundo ano seguido de recorde no combate à alcoolemia no Maio Amarelo. Em 2024, o Detran-SP já havia superado os números do ano anterior, quando foram feitas 40 operações no período.
Lançado em 2011 pela Organização das Nações Unidas (ONU), com apoio da Organização Mundial da Saúde (OMS), o movimento pela segurança viária visa reduzir pela metade as mortes no trânsito até 2030. O Brasil encampa o movimento desde 2014. A alcoolemia, que retarda reflexos, embaça o raciocínio e prejudica a visão, é uma das principais causas de morte no trânsito e, por isso, uma das maiores frentes de atuação do Detran-SP. As operações que abordam, testam e orientam condutores para um trânsito seguro são realizadas em parceria com órgãos de segurança pública. O Detran-SP é vinculado à Secretaria de Gestão e Governo Digital (SGGD).
O Detran-SP se despediu do Maio Amarelo registrando números melhores no trânsito em abril: houve queda de quase 10% no número de óbitos no estado e de 18% na capital, na comparação com o mesmo mês do ano passado. A redução foi puxada pelo recuo nas mortes de motociclistas e pedestres, os grupos populacionais que vêm sendo priorizados em ações e campanhas.