Prefeitura tem ferramentas e ações para ajudar a prevenir quedas de idosos

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Neste 24 de junho, dia dedicado à prevenção de quedas em idosos, a Prefeitura destaca sua Rede de Atenção à Saúde da Pessoa Idosa (Raspi) e o Programa Nossos Idosos em todas as 479 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) da capital, além das 13 Unidades de Referência à Saúde do Idoso (Ursi), serviços de especialidade. Apenas em 2024, foram realizadas 169.186 ações de prevenção de quedas na Raspi. Essas atividades favorecem o envelhecimento saudável da população, com autonomia e independência.

“O Programa Nossos Idosos garante acesso da população idosa às ações de educação, promoção em saúde e prevenção de agravos”, explica a coordenadora da Área Técnica de Atenção à Saúde da Pessoa Idosa da Secretaria Municipal da Saúde, Rosa Marcucci. “Temos uma preocupação muito grande em promover a manutenção da independência e autonomia dessa população”, reitera Rosa, lembrando que o aumento das notificações de quedas também é reflexo do trabalho realizado pela rede.

Uma das ferramentas para saber qual é o grau de fragilidade e vulnerabilidade dos idosos atendidos na atenção básica é a Avaliação Multidimensional da Pessoa Idosa (Ampi-AB). É a partir dela que as equipes de saúde conseguem direcionar os idosos para os diferentes serviços e atividades da Raspi. Aqueles que estão dentro de um processo de envelhecimento saudável, por exemplo, são atendidos pelas equipes das UBSs, enquanto aqueles que apresentam um grau maior de fragilidade são encaminhados para as Ursi e os que estão em situação de alta vulnerabilidade social são indicados para o Programa Acompanhante de Idosos (PAI).

Um dos maiores riscos à autonomia e à saúde dos idosos são as quedas, que podem resultar em fraturas de ossos como o fêmur, com um alto índice de perda da capacidade funcional e até de morte, sobretudo nos casos em que a pessoa precisa ficar imobilizada ou acamada por um longo período. Esses acidentes acontecem, em sua maioria, dentro de casa em decorrência de fatores como pisos inadequados e degraus, além da perda muscular, da força e do equilíbrio na pessoa idosa.

Nos últimos quatro anos, foram registrados pelo Sistema de Informação para a Vigilância de Acidentes (Siva), da Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa), 53 mil quedas acidentais de idosos na capital paulista. Foram 9.671 quedas em 2021, 13.421 em 2022, 16.115 em 2023 e 13.792 em 2024. Até 26 de abril deste ano, 3.782 idosos sofreram queda na capital.