Polícia brasileira recupera R$ 4,6 mi após assalto a empresa no Paraguai

ITAIPULÂNDIA, PR - 25.04.2017: ATAQUE A EMPRESA DE VALORES NO PARAGUAI - A Polícia Federal (PF) disse na manhã desta terça-feira (25) que parte dos suspeitos envolvidos no mega-assalto a uma transportadora de valores no Paraguai, na fronteira com o Brasil, vinha usando uma mansão em Ciudad del Este, mesmo município da ação. A casa funcionava como base estratégica da quadrilha no país vizinho. Até o início da tarde, dez suspeitos haviam sido presos, o último em Cascavel, no oeste do Paraná, por volta das 12h. Todos são brasileiros. Na foto - O secretário de Segurança Pública do Paraná, Wagner Mesquita, o delegado-chefe da PF em Foz do Iguaçu, Fabiano Bordignon, o ministro do Interior do Paraguai, Lorenzo Lezcano e o representate da Policia paraguaia Abel Cañete. (Foto: Christian Rizzi /Fotoarena/Folhapress) ORG XMIT: 1307676
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A Polícia Federal brasileira recuperou R$ 4,6 milhões do dinheiro roubado de uma empresa de valores em Ciudad Del Leste, no Paraguai, na segunda-feira (24). O valor foi divulgado pela polícia na noite desta terça-feira (25). Estima-se que a quadrilha tenha roubado R$ 120 milhões da empresa Prosegur – a companhia não divulgou o montante levado. O episódio ficou conhecido com o maior assalto da história do país.

O dinheiro foi recuperado em território brasileiro durante as prisões de dez suspeitos, ocorridas nos últimos dois dias. Parte do dinheiro estava molhado “por causa do orvalho da noite”, segundo um porta-voz da Polícia Federal. Esse fator teria dificultado a contagem do dinheiro no banco.

Segundo a Polícia Federal brasileira, sete quilos de explosivos foram apreendidos, além de duas embarcações que seriam usadas para a fuga dos criminosos. Todos os dez presos são brasileiros. As polícias dos dois países dizem que diferentes rotas de fugas estão sendo usadas pelos criminosos, o que tem dificultado prisões.

Um dos detidos, por exemplo, foi preso dentro de um ônibus na cidade paranaense de Cascavel, a cerca de 140 km do local do roubo. A polícia acredita que esse homem, de 37 anos, seja o comandante do assalto.

Para o secretário de Segurança Pública do Paraná, o dinheiro do roubo seria usado para comprar novas armas e drogas para a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), suspeita de executar o assalto.